Um dos grandes desafios dos escritores é começar a história de um livro. Por mais que haja um bom planejamento e uma boa
estruturação do livro, muitas as vezes as primeiras linhas escritas são um difíceis de sair. Se você também tem esta dificuldade, não se preocupe. Hoje, darei algumas dicas que provavelmente ajudarão você na construção do primeiro capítulo.
Sem mais delongas, boa leitura!
Inicie no meio de uma ação
O primeiro capítulo do seu livro deve ser impactante, objetivando atrair e reter o leitor. É bastante comum o leitor, ao folhear o seu livro, ler o que está escrito nas orelhas, quarta capa e, também, as primeiras páginas do miolo. E se a primeira impressão dele não for boa, as chances de
não comprar ou continuar com a leitura do seu livro são grandes.
Portanto, iniciar o livro no meio de uma cena de ação pode ser uma boa estratégia, afinal, você insere o leitor em um contexto agitado, de tirar o fôlego. Mais para frente, nos capítulos seguintes, você pode diminuir o ritmo da história, tendo em vista que o leitor já está retido.
Esta técnica se chama
Media res, do latim, “no meio das coisas”. Nesse método, a ordem cronológica lógica é quebrada. O leitor pega o "bonde andando", e só depois explicamos os lugares, personagens e objetivos.
Contextualize um cenário
Após o "caos" gerado no início, é o momento de mostrar ao leitor características deste universo, que serve como o plano de fundo da sua história. Se você escrever sobre ficção científica futurista, uma contextualização detalhista faz mais sentido do que se você escreve uma ficção urbana, já que existem raios lasers, androides e carros voadores no futurismo, elementos que não são comuns no nosso dia a dia.
Mas tome cuidado,
o excesso de detalhes pode tornar a sua história lenta e prolixa, afastando o leitor. Caso tenha dúvidas se esta contextualização de cenário está sendo feita de forma exagerada ou não, conte com a ajuda de
leitores beta, àqueles que farão uma análise crítica e sincera do seu livro antes mesmo dele ficar pronto. Inclusive, não contar com o apoio de leitores beta é um dos tópicos que eu abordo no artigo:
8 erros comuns entre os escritores que você não pode cometer.
Mostre um diálogo, apresente personagens
Esta é uma estratégia que gosto bastante. No meu livro,
Lucas: a Esperança do Último, o
prólogo é um diálogo... Bom, na verdade, é um monólogo. Eu inicio o livro com Lucas, o protagonista, gravando uma mensagem de áudio para sua amiga, Dâmia. Mas este caso tem o mesmo objetivo do início do livro em diálogo: sugerir ao leitor que as relações interpessoais são um fator essencial no livro, assim como as personagens propriamente ditos.
Chegamos ao fim do nosso blogpost de hoje, o que achou das 3 alternativas para iniciar um livro? Comente aqui e até o próximo texto!
