A quarentena está fazendo com que o nosso
tempo dentro de casa
seja prolongado. Afinal, não precisamos gastar tempo no ônibus ou metrô para chegar ao trabalho, por exemplo.
Para se ter uma ideia, brasileiros gastam, em média,
1h20 por dia em transportes públicos. Ao poupar essas horas, você pode realizar diversas atividades físicas, meditar, passar mais tempo com a família e amigos e, porque não,
ler um bom livro.
Pensando,
decidi fazer um compilado de dicas de leitura para a quarentena. Os livros listados — que somam 7 — se diferenciam nos
gêneros
e nacionalidades, sendo possível encontrá-los de forma física ou
digital.
Para conhecer um pouco da história de todos, basta seguir com a leitura!
O clique de 1 bilhão de dólares (Felipe Vilicic)
“O clique de 1 bilhão de dólares” é o primeiro livro brasileiro produzido sobre uma das mais bem-sucedidas redes sociais do mundo, com extensas pesquisas realizadas em viagens aos Estados Unidos.
Filipe Vilicic, jornalista escritor da obra, conta como Michel virou o pseudônimo Mike, trazendo à luz os detalhes da surpreendente negociação de Kevin Systrom (principal acionista do Instagram) com Mark Zuckerberg, durante a Semana Santa de 2012.
Durante a obra, Filipe descreve com precisão o ambiente competitivo, frenético e machista do Vale do Silício, região nas imediações de São Francisco que concentra as mais conhecidas empresas de tecnologia como o Google, o Facebook e o Twitter, e é habitada por personagens excêntricos.
Rio, zona de guerra (Leo Lopes)
Ficção policial situada no Rio de Janeiro do futuro. Todo o poder é concentrado nas mãos de megacorporações multinacionais que criam e impõem as leis por meio de suas milícias particulares, chamadas Polícias Corporativas.
No Rio de Janeiro, a Fronteira, uma muralha intransponível que cerca a Barra da Tijuca e o Recreio dos Bandeirantes, protege os interesses da elite, relegando os habitantes dos demais bairros a uma vida sem lei em um território dominado pelas gangues.
Tudo pode acontecer quando o assassinato de uma prostituta no edifício de uma megacorporação leva um detetive particular a voltar para a Barra da Tijuca após anos de exílio no que todos se acostumaram chamar de Zona de Guerra.
Comece algo que faça a diferença (Blake Mycoskie)
O que é mais importante para você? Ganhar dinheiro, trabalhar com o que ama ou se dedicar a causas que lhe inspiram? A surpreendente resposta é que você não precisa escolher – e assim terá ainda mais sucesso.
Essa é a inovadora mensagem por trás do movimento One for One, da TOMS. Não é preciso ser rico para doar nem ser aposentado para se dedicar, todos os dias, àquilo que ama. Você pode unir lucro, paixão e propósito de uma só vez – agora.
A mulher na janela (A. J. Finn)
Anna Fox mora sozinha na bela casa que um dia abrigou sua família feliz. Quando os Russells – pai, mãe e o filho adolescente – se mudam para a casa do outro lado do parque, Anna fica obcecada por aquela família perfeita.
Até que certa noite, bisbilhotando através de sua câmera, ela vê na casa deles algo que a deixa aterrorizada e faz seu mundo – e seus segredos chocantes – começar a ruir. Mas será que o que testemunhou aconteceu mesmo? O que é realidade? O que é imaginação? Existe realmente alguém em perigo? E quem está no controle?
Trilogia: o tempo e o vento (Érico Veríssimo)
Um verdadeiro clássico da literatura brasileira, “O Tempo e o Vento” é uma série literária de romances históricos do escritor brasileiro Erico Verissimo. Dividido em O Continente (1949), O Retrato (1951) e O Arquipélago (1961), o romance conta uma parte da história do Brasil vista a partir do Sul - da ocupação do "Continente de São Pedro" (1745) até 1945 (fim do Estado Novo).
Toda a trama é contada pelas famílias Terra e Cambará, que acrescentam à obra drama, emoções e aventuras.
Partindo para um clássico latino, 100 anos de solidão narra a incrível e triste história dos Buendía – a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance.
Para além dos artifícios técnicos e das influências literárias que transbordam do livro, ainda vemos em suas páginas o que por muitos é considerado uma autêntica enciclopédia do imaginário, num estilo que consagrou o colombiano como um dos maiores autores do século XX.
Ideias para adiar o fim do mundo (Ailton Krenak)
Desde seu inesquecível discurso na Assembleia Constituinte, em 1987, quando pintou o rosto com a tinta preta do jenipapo para protestar contra o retrocesso na luta pelos direitos indígenas, Krenak se destaca como um dos mais originais e importantes pensadores brasileiros.
Em “Ideias para adiar o fim do mundo”, o líder indígena critica a ideia de humanidade como algo separado da natureza, uma “humanidade que não reconhece que aquele rio que está em coma é também o nosso avô”.
Gostou das dicas desse texto? Caso você esteja lendo alguma outra obra e também queira indicar, não esqueça de comentar, combinados?
Agora que você já conferiu as melhores dicas de leitura para a quarentena,
aproveite e conheça o meu
livro Lucas: a Esperança do Último!
