Um livro surpreendente, envolvente e de tirar o fôlego. Talvez esta seja a melhor forma de descrever “A corrente”, de Adrian McKinty.
Uma ótima pedida para os amantes de suspende policial, o livro conta com uma ideia de história interessante e que não decepciona.
Leia nas próximas linhas a minha resenha completa deste livro. Boa leitura.
Sobre o autor, Adrian McKinty
Adrian McKinty é um escritor nascido na Irlanda do Norte e tem como principal livro justamente “A corrente”. Ele estudou filosofia na Universidade de Oxford e
publicou dezenas de suspenses premiados com o Edgar Award, o Ned Kelly Award e o Anthony Award.
Seus livros foram traduzidos para mais de vinte idiomas.
Atualmente, o autor mora
em Nova York com a mulher e duas filhas.
Sinopse de “A corrente”
O dia começa como qualquer outro. Rachel Klein deixa no ponto de ônibus a filha de 13 anos, Kylie, e segue sua rotina. Mas o telefonema de um número desconhecido muda tudo. Do outro lado, uma voz de mulher avisa que Kylie está no banco de trás de seu carro, e que Rachel só verá a filha de novo se pagar um resgate - e sequestrar outra criança.
Assim como Rachel, a mulher no telefone é mãe, também teve o filho sequestrado e, se Rachel não fizer exatamente o que ela manda, o menino morre, e Kylie também. Agora Rachel faz parte da Corrente, um esquema aterrorizante que transforma os pais das vítimas em criminosos - e, ao mesmo tempo, deixa alguém muito rico.
"A Corrente" é implacável, apavorante e totalmente anônima. As regras são simples: entregar o valor exigido, escolher outra vítima e cometer um ato abominável do qual, apenas vinte e quatro horas antes, você se julgaria incapaz.
Rachel é uma mulher comum, mas, nos dias que se seguem, será levada a extremos que ultrapassam todos os limites do aceitável. Ela será obrigada a fazer escolhas morais inconcebíveis e executar ordens terríveis.
Os cérebros por trás da Corrente sabem que os pais farão qualquer coisa pelos filhos. Mas o que eles não sabem é que talvez tenham se deparado com uma oponente à altura. Rachel é inteligente, determinada e... uma sobrevivente.
Como se desenvolve o livro (resenha)
O livro começa de forma frenética, prendendo o leitor logo nas primeiras páginas.
Com uma escrita leve e de simples compreensão, Adrian McKinty permite que os leitores entendam todos os detalhes, mesmo que algumas referências sejam distantes para nós, brasileiros, já que o livro se passa nos Estados Unidos (Boston e cidades próximas).
A construção dos personagens também é boa. Se por um lado gostamos de Rachel, a protagonista, tomamos certas antipatia por seu ex-marido, Marty. Este, pouco participa do livro. A filha dos dois, Kylie, é sequestrada quando esperava o ônibus da escola. É agora que a história começa.
Após o sequestro, Rachel recebe uma ligação não identificada dizendo que ela fazia parte da corrente e que para libertar Kylie, ela deveria sequestrar outra pessoa.
A primeira parte do livro é concentrada nas dificuldades deste sequestro e, claro, nas tentativas de ter Kylie de volta. Pete, irmão de Marty, é quem ajuda Rachel, tendo papel fundamental na narrativa.
Com um final “feliz” desta primeira parte,
a família de Rachel agora sofre com as consequências psicológicas da Corrente. Então, ela decide descobrir quem está por trás de tudo isso. E este é o foco da segunda parte, descobrir e acabar com a Corrente.
"A corrente" vale a pena?
Sim. "A corrente" é um livro contagiante, prendendo o leitor do início ao fim. Uma ideia original que funciona bem e que certamente prenderá a atenção mesmo daqueles que não são muito fãs desta categoria de livros.
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