Como nós sempre frisamos aqui no blog,
ler é uma tarefa que precisa ser contínua, principalmente para aqueles que desejam aumentar o repertório de livros. Mas, para alguns, é praticamente impossível dedicar um bom tempo para ação. Por isso, neste artigo, apresentarei os
4 livros para quem NÃO gosta de ler.
Você se enquadra dentro desse grupo? De acordo com a pesquisa “Retratos da Literatura do Brasil”, o brasileiro lê, em média, dois livros por ano e 30% da população nunca comprou um livro. Os números demonstram que, para o hábito ser resgatado, é preciso focar em obras que usam do lúcido.
Até porque, ler não significa apenas pegar um livro de 500 páginas e folhear.
Praticarmos esse hábito no dia a dia mais do que imaginamos. Seja lendo panfletos, informativos enquanto andamos de ônibus, os textos publicados nas redes sociais, artigos da web e por aí segue.
Pensando em auxiliar aqueles que leem pouco, veja abaixo os melhores livros para quem NÃO gosta de ler. Vamos lá?
Se você quer aumentar a sua leitura, quais as melhores dicas?
Antes de partirmos para a lista, que tal eu apresentar para você
dicas práticas que podem te fazer ler mais? Veja abaixo:
- faça as leituras sempre no seu ritmo;
- separe um tempo especial na sua agenda;
- comece por obras menores;
- anote tudo o que for aprendendo;
- tenha sempre foco e concentração.
Quais os melhores livros para quem NÃO gosta de ler.
1 - Vidas Secas
Autor: Graciliano Ramos
Começamos com um clássico. Capitães da Areia
sempre aparece na lista dos melhores livros já escrito na história da literatura brasileira. Ele encontra-se aqui pelo seu número reduzido de páginas, 170, e pela rica história contada.
O livro
retrata a vida de pessoas que vivem no sertão brasileiro e o sacrifício delas para sobreviver. Tendo como tema a luta pela sobrevivência diante do flagelo da estiagem, o autor traz em seus personagens muito da alma nordestina nos traços de Fabiano e sua família.
Foi publicado em 1938 e aborda a problemática da seca e da opressão social no Nordeste do Brasil. Ao contrário dos romances anteriores, é uma narrativa em terceira pessoa, com o discurso indireto livre predominante, com a finalidade de penetrar no mundo introspectivo dos personagens já que esses não têm o domínio da linguagem necessária para estabelecer a comunicação.
O romance tem um caráter fragmentário. São "quadros", episódios que acabam se interligando com uma certa autonomia. Os principais personagens são: Fabiano, Sinhá Vitória, Menino mais Velho, Menino mais Novo, a cachorra (Baleia) e o papagaio, que a família come para aliviar a fome.
2 - Extraordinário
Autor: R.J.Palacio
August Pullman, o Auggie, nasceu com uma síndrome cuja sequela é uma severa deformidade facial, que lhe impôs diversas cirurgias e complicações médicas. Por isso ele nunca frequentou uma escola de verdade... até agora.
Todo mundo sabe que é difícil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tão diferente. Prestes a começar o quinto ano em um colégio particular em Nova York, Auggie tem uma missão nada fácil pela frente:
convencer os colegas de que, apenas da aparência incomum, ele é um menino igual a todos os outros.
R.J.Palacio criou uma história repleta de amor e esperança, em que um grupo de pessoas luta para espalhar compaixão, aceitação e gentileza.
Narrado da perspectiva de Auggie e também de seus familiares e amigos, com momentos comoventes e outros descontraídos, Extraordinário consegue captar o impacto que um menino pode causar na vida e no comportamento de todos, família, amigos e comunidade
3 - A parte que falta
Autor: Shel Silverstein
Por ser um livro totalmente ilustrado, sendo posto, inclusive, no
gênero infantil, A parte que falta está longe de ser um livro bobo.
Mesmo com suas poucas palavras, é possível ter um enorme ensinamento.
Neste clássico da literatura infantil relançado pela Companhia das Letrinhas, acompanhamos a busca por completude e refletimos sobre relacionamentos com a poesia singela de Shel Silverstein.
O protagonista desta história é um ser circular que visivelmente não está completo:
falta-lhe uma parte. E ele acredita que existe pelo mundo uma forma que vai completá-lo perfeitamente e que, quando estiver completo, vai se sentir feliz de vez.
Então ele parte animado em uma jornada em busca de sua parte que falta. Mas, ao explorar o mundo, talvez perceba que a verdadeira felicidade não está no outro, mas dentro de nós mesmos.
4 - A coragem de ser imperfeito
Autor: Brené Brown
Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra Brené Brown,
a vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.
Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida.
Por outro lado, as que se expõem e se abrem para coisas novas são mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de inveja. É preciso lidar com os dois lados da moeda para se ter uma vida plena.
Em sua pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, Brené Brown concluiu que fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra a vergonha de nos expor e a sensação de não sermos bons o bastante, e que existem estratégias eficazes para serem usadas nesse “desarmamento”.
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