Muitos não sabem, mas o LinkedIn foi criado em 2002!
Muito antes de WhatsApp, Facebook e Snapchat.
E, ao contrário do Orkut (criado em 2004), mantém-se hoje como uma das principais redes sociais em atividade.
A(s) persona(s) do LinkedIn, porém, são diferentes dessas outras redes sociais citadas acima. O objetivo da rede é criar conexões profissionais, mostrar um bom "currículo", buscar novas oportunidades de trabalho e fazer com que as pessoas mostrem suas habilidades e competências. E, assim, tornou-se como uma interessante "arma" para recrutadores, recrutados ou pessoas que simplesmente querem discutir sobre assuntos profissionais com outros pessoas.
Eu mesmo fui muito beneficiado como LinkedIn.
A minha experiência profissional mais marcante foi por conta de um contato feito diretamente do LinkedIn. Por isso acredito e uso muito a plataforma.
Mas, enaltecer esta rede social não é o principal objetivo deste artigo. Irei detalhar o que vem me deixando desconfortável, dia após dia, utilizando o LinkedIn.
"Gourmetizaram" o LinkedIn
Eu não estou aqui para explicar o funcionamento do LinkedIn ou detalhar minhas experiências com a plataforma. Irei falar de algo que me incomoda um pouco em alguns perfis que vejo por aí. E toda essa discussão será pautada pela máxima:
O que realmente importa é o que você faz, e não o que você é.
Atualmente, todo mundo é CEO de alguma cosa, é General Manager de outra coisa e por aí vai. Ninguém mais é diretor, vendedor, administrador etc. O currículo foi "gourmetizado", e isso é muito ruim!
Pessoas com pouca experiência estão querendo se mostram mais do que realmente são. Talvez para impressionar ou para inflar o ego. Tem se tornado uma prática ter uma ideia de um negócio, fazer um cartão de visitas, comprar ou baixar uma logomarca em algum site e de repente virar CEO da empresa blábláblábláblá.
Conseguirei exemplificar melhor meu desabafo com a foto abaixo (fonte: Por aí no Google, rsrs):
Resgatando a frase acima, pouco parece importante a experiência, atividades exercidas, contribuições que aquela pessoa deu a uma empresa. Ou seja, ficou chato.
Como se comunicar melhor
Acredito que devemos dar mais ênfase nas nossas competências que em nossos "cargos".
Maior preocupação em transmitir informações fidedignas do que informações subjetivas. Entender melhor o papel de um CEO, COO e outras siglas que muitos não sabem o que significam.
Ser claro, objetivo e não ter a vergonha ou receio caso ainda não tenha muita bagagem para expor na rede. Você não precisa ter um currículo sobrenatural!
Atualmente, em boa parte dos processos seletivos - falo isso porque participo de alguns - avaliam muito mais aspectos comportamentais do que aspectos técnicos. Aqui na FRIENDS, por exemplo, fatores comportamentais e o "fit"cultural são muito mais importantes e pautam o desenrolar de uma contratação.
Conclusão
Publiquei este artigo no próprio LinkedIn no dia 30 de maio de 2017 (curiosamente a data do meu aniversário) e, mesmo após quase 3 anos depois, acredito que este artigo ainda seja bastante atual.
A rede social está ainda mais inflada e chata de navegar. Além do mais, a entrega de conteúdo e o engajamento já não é mais o mesmo. Porém, ainda é a casa da maioria dos recrutadores, logo, se você quiser buscar uma nova oportunidade de trabalho, o LinkedIn ainda é uma excelente opção para divulgar seu conhecimento e currículo.
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