Juliano Loureiro • 22 de setembro de 2020

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Você com certeza já ouviu falar sobre o Kindle, correto? O leitor de livros digitais da Amazon já é a referência nº1 no segmento. Mas, você sabe qual é todo o seu histórico? Seja a resposta positiva ou negativa, hoje venho apresentar a história do Kindle.


É inegável o seu sucesso. Para se ter uma ideia,
mais de 20 milhões de unidades já foram comercializadas ao redor do globo. E os números só tendem a crescer. Além de conter um sistema operacional efetivo, traz consigo a imensa biblioteca disponibilizada pelo site da Amazon.


No Brasil, o Kindle concorre diretamente com os leitores
Lev e Kobo (pertencentes à Saraiva e Livraria Cultura, respectivamente). Mas isso não apaga o seu brilho no nosso território. Inclusive, nós já falamos um pouco sobre a comparação dos 3 aqui no blog. Quer dar uma conferida? Basta clicar aqui.


Em um mundo no qual a leitura está cada vez mais focada no online,
o Kindle demonstra ser a melhor opção. Por isso, muito além de saber quais modelos atualmente estão sendo comercializados, é preciso entender a sua história.


Agora, vamos entender um pouco mais sobre a trajetória do gadget?

Antes do Kindle, o Rocket eBook

rocket-ebook

O Kindle, quando chegou, causou um verdadeiro rebuliço. Apesar de não ser o primeiro leitor de livro digital disponível no mercado, foi o primeiro aprimorado. O que fez com que suas vendas, desde a sua primeira versão, fossem um sucesso.


No entanto, é preciso voltar ainda mais no tempo e falar sobre o
Rocket eBook. Esse aparelho tem o mesmo objetivo do Kindle: servir como um leitor digital. Lá em 1997, ganhou a atenção de diversos empresários, como é o caso de Jeff Bezos, CEO da Amazon.


Apesar de ser um aparelho bem funcional, o Rocket eBook tinha 2 problemas graves:
seu peso era demasiado, quase meio quilo; além de precisar da necessidade de se conectar ao computador para baixar livros.


Esses dois quesitos já quebravam uma das maiores prioridades de Bezos: portabilidade. Ao final, o CEO não apostou no Rocket eBook, com todas as patentes sendo vendidas para a Barnes & Noble, livraria rival. Apesar de um certo sucesso inicial, o produto foi descontinuado em 2003.

O Lab 126

Apesar de não ter apostado no Rocket eBook, Bezos ainda queria criar algo que pudesse ser encarado como um leitor digital portátil. Para chegar ao produto ideal, criou em 2004 o Lab 126. O nome é uma referência ao sonho do CEO de vender todos os livros de A a Z. O "1" é a letra "A" e o "26" representa a letra "Z" no alfabeto.


Para recapitular, a Amazon já
vendia E-books no início da década de 2000, o grande problema era o formato dos arquivos (Microsoft ou Adobe) que só permitiam a leitura em computadores, notebooks ou PDAs (Assistentes Pessoais Digitais) - nada que possa ser levado na bolsa, não é mesmo?


Foi então que o
Projeto Fiona, o primeiro codinome do Kindle ganhou vida.

2007 -  Começa a história do Kindle

kindle-2007

O ano de 2007 não foi marcado apenas pelo lançamento do primeiro iPhone, mas também pela comercialização da primeira versão do Kindle. Assim como o smartphone da maçãzinha, o Kindle da primeira geração transformou o mercado que atua.


Um dos seus grandes diferenciais, inicialmente, era
a possibilidade de se conectar à internet. Bozos não queria que seus consumidores se conectassem à rede Wi-Fi, pois poderia deixar o processo mais lento. Por isso, surgiu a famosa internet 3G Whispernet, sendo totalmente gratuita.


No entanto, a grande sacada do Kindle era o
E-ink. O que fazia na prática? Passa a sensação de estarmos lendo uma página de papel. Esse processo ocorre porque são compostas por duas camadas de um material transparente. Entre essas camadas, estão localizadas esferas minúsculas, responsáveis pela formação das imagens.


Um ponto bastante interessante das telas E-ink diz respeito à sua
autonomia de bateria. Como a organização das partículas de pigmentos é alterada apenas quando as páginas são mudadas, a bateria de um aparelho baseado nessa tecnologia costuma durar muito mais.


Para somar,
as primeiras versões também traziam um teclado QWERTY embutido. A proposta era ser semelhante ao BlackBerry, que dominava o setor de celulares móveis na época. Para se ter uma ideia, o primeiro Kindle a não vir com o teclado física foi o 4º, lançado em 2011.

Versões do Kindle

Após essa primeira versão, foram lançadas também:


  • Kindle 2 em 2009. Seu diferencial era um sintetizador de voz e a ausência do slot para cartão SD;
  • Kindle 3 em 2010. Seu diferencial era versões com Wi-Fi e 3G, e um teclado físico remodelado;
  • Kindle 4 em 2011. Seu diferencial era a ausência dos teclados e touchscreen;
  • Kindle 5 em 2012. Seu diferencial era uma tela iluminada que permitia a leitura mesmo em ambientes escuros;
  • Kindle 7 e o Kindle Voyage em 2014. O principal diferencial de ambos era o maior armazenamento;
  • Kindle 8 e o Kindle Oásis em 2016. O principal diferencial de ambos era a maior memória RAM - o dobro das antecedentes.
  • Amazon Kindle Paperwhite em 2019. O principal diferencial de ambos é tela de 7 polegadas e a proteção contra quedas acidentais na água.

Modelos disponíveis

No Brasil, existem alguns modelos disponíveis para quem deseja ter o seu Kindle. Veja abaixo quais são:


  • o Kindle de 10ª geração básico com luz embutida (R$ 349);
  • o Kindle Paperwhite com luz e à prova d’água (R$ 499);
  • e o Kindle Oasis com sensor de luz, à prova d’água e design refinado (R$ 1.149).


Gostou de saber um pouco mais sobre a história do Kindle? O legal é saber que o produto ainda continua em plena evolução. Ah, quer uma dica de ouro? Baixe agora mesmo o E-book “Quero escrever um livro, e agora?” e tenha novas inspirações para iniciar a sua escrita!

Juliano Loureiro; escritor, profissional de marketing e produtor de conteúdos literários.


Criei o Bingo em 2019 para compartilhar conteúdos literários com outros escritores, que também têm dúvidas sobre como escrever e publicar um livro. 


Já escrevi mais de 900 artigos, além de diversos e-books gratuitos. Na minha jornada literária, publiquei 6 livros, sendo 3 da série pós-apocalíptica "Corpos Amarelos".


Também sou criador do Pod Ler e Escrever, podcast literário com mais de 200 episódios publicados. 


Para aprender mais sobre escrita criativa, confira meu canal no Youtube, vídeos diários para você. CLIQUE AQUI e confira.

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